sexta-feira, 8 de novembro de 2013
Desconexo
Um ser de sagitário ambientalista, aspirante no que se refere a arte, e tudo que possa proporcionar crescimento mental e espiritual.
terça-feira, 1 de outubro de 2013
Oras, despoetizando
Magro com a pele suja do tempo que a vida lhe deu andando pelas ruas...passa rápido...puxa os galhos do vaso de flores...flores escolhidas com carinho para um lugar sonhado e protegido.
- hey...não puxa isso, vai destruir a flor.
Corre...corre...a poeira da pele suja, quase chega a cegar meus olhos.
Horas, oras a raiva passou...estou respirando novamente.
A raiva tira o folego e cega a mente.
Horas, oras...ele está de volta, sentado no seu silencio, parece raivoso com a vida que lhe empoeira a cara.
- não puxa minha flor!
- sou poeta...posso escrever um poema?
- poeta? então pare de despoetizar a beleza de minhas flores, oras.
- estou estressado!
E a vida segue empoeirando a cara, o rosto a face de quem não sabe sentir sua brisa leve.
..Érica Beltrame
- hey...não puxa isso, vai destruir a flor.
Corre...corre...a poeira da pele suja, quase chega a cegar meus olhos.
Horas, oras a raiva passou...estou respirando novamente.
A raiva tira o folego e cega a mente.
Horas, oras...ele está de volta, sentado no seu silencio, parece raivoso com a vida que lhe empoeira a cara.
- não puxa minha flor!
- sou poeta...posso escrever um poema?
- poeta? então pare de despoetizar a beleza de minhas flores, oras.
- estou estressado!
E a vida segue empoeirando a cara, o rosto a face de quem não sabe sentir sua brisa leve.
..Érica Beltrame
Um ser de sagitário ambientalista, aspirante no que se refere a arte, e tudo que possa proporcionar crescimento mental e espiritual.
terça-feira, 10 de setembro de 2013
Inverno Ato 8
E há momentos na vida que a pele eriçada, nada mais é, que uma casca seca como de uma velha árvore
Rego a secura com lembranças dos instantes que pude tocar e que hoje é algo desconexo
O desconexo nem sempre é regado da falta de sentido
Irei me regar do contexto, e as noites passarão a ter a mesma simplicidade do olhar de quem não sabe amar
Desejo o abandono da sua umidade, prezo pela simplicidade em meus sonhos
Irei me regar para a desconstrução de todos os sorrisos descarados
Irei temer as noites que possam me oferecer algo a mais que a simplicidade da noite pós dia
Sangrarei de olhos fechados para não sentir o corte fino na carne
Não tocarei mais o desconexo, regarei o contexto no bom texto, mesmo que o que me reste, seja tão pouco burlesco, como o seu olhar, esse olhar perdulário
Me rego para que, tudo o que me inspirava, não seja tão seco como minha própria secura nesse instante.
..Érica Beltrame
Rego a secura com lembranças dos instantes que pude tocar e que hoje é algo desconexo
O desconexo nem sempre é regado da falta de sentido
Irei me regar do contexto, e as noites passarão a ter a mesma simplicidade do olhar de quem não sabe amar
Desejo o abandono da sua umidade, prezo pela simplicidade em meus sonhos
Irei me regar para a desconstrução de todos os sorrisos descarados
Irei temer as noites que possam me oferecer algo a mais que a simplicidade da noite pós dia
Sangrarei de olhos fechados para não sentir o corte fino na carne
Não tocarei mais o desconexo, regarei o contexto no bom texto, mesmo que o que me reste, seja tão pouco burlesco, como o seu olhar, esse olhar perdulário
Me rego para que, tudo o que me inspirava, não seja tão seco como minha própria secura nesse instante.
..Érica Beltrame
Um ser de sagitário ambientalista, aspirante no que se refere a arte, e tudo que possa proporcionar crescimento mental e espiritual.
quinta-feira, 9 de maio de 2013
Outono Inverno ato 8
É que às vezes o sonhar é a única forma de tocar o desejo
E de repente o inconsciente é meu único álibi
E são as coisas intocáveis que sorve a consciência
É pela fresta da janela que o vento entra feito navalha
E tudo parece tão claro, mas o que se tem é escuridão
E está tudo tão seco, onde tudo deveria ser úmido
Será que em todos os invernos eu temerei meus sonhos?
E em todos os invernos minha boca sangrará?
Com o vento fino feito navalha, os cortes se abrem
E o meu escudo é a minha lembrança
A minha lança é o meu desejo
E eu corro para qualquer canto tentando acordar
Mas o que eu mais faço é sonhar
Quem é que tem o sonho que deseja?
Quem é capaz de enfrentar um pesadelo sem acordar?
O que me fere é não querer acordar
O que me alimenta é poder sonhar
E há de se ter um inverno, onde sangrarei ao olhar seus olhos
E eu estarei acordada.
..Érica Beltrame
..Érica Beltrame
Um ser de sagitário ambientalista, aspirante no que se refere a arte, e tudo que possa proporcionar crescimento mental e espiritual.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
A espera de mim mesma
As horas passaram e os minutos correram atrás dela
Tudo que estava ao meu redor foi modificado
Estamos transformados
Estou aflita
Aflita à espera de uma aeronave que parece nunca chegar
Às vezes piscamos os olhos para sonhar, para retomar, para relembrar
Tolo aquele que não vê o passado à sua frente como uma grande
possibilidade
Se é ou não tocável, que ao menos esteja pleno no mundo das coisas
Estou aflita à espera de uma aeronave que parece jamais chegar
Os olhos se enchem de lembranças, e tudo se torna intocável
Onde foi que eu te perdi?
Qual foi o momento em que os planos foram mudados?
Estou aflita à espera de uma aeronave que parece nunca chegar
Acreditamos em nossas promessas e hoje velo por elas
Acreditei poucas vezes em minha intuição e fiz escolhas
Hoje fecho os olhos para tentar esquecê-las.
Estou do outro lado da rua à espera de uma aeronave que sei que é
possível chegar
Talvez seja esse o momento de abrirmos os olhos juntas e replanejar
O mundo ao meu redor está transformado e seu futuro eu já conhecia
Não consigo ver em qual momento mudei nossos planos
Só consigo ver o intocável, e tudo que ficou perdido lá atrás
É você que eu estava esperando
É você meu último trago
Era de você que eu falava enquanto tomava café à espera no saguão
É você que tem me chamado à noite toda
Só não sei se tenho a mesma audácia
Mas sei que é você agora.
..Érica Beltrame
Um ser de sagitário ambientalista, aspirante no que se refere a arte, e tudo que possa proporcionar crescimento mental e espiritual.
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
Permita-se
foto: Érica Beltrame |
Às vezes eu me procuro e percebo que nem perdida eu estava.
Existem dias que sinto que me encontrei, mas percebo que estou
completamente perdida, e percebo em instantes que existem pessoas muito mais perdida, e percebo o quão normal é se sentir no perdido desapercebido, e sinto estar sendo dilacerada pelo desespero do desejo do reencontro de si mesma. Inevitavelmente me reencontro... E o não estar perdida é privar-se de um reencontro renovador
e marcante.
E, assim vou me permitindo estar perdida e me
reencontrando a todo instante.foto: Érica Beltrame |
..Érica Beltrame
Um ser de sagitário ambientalista, aspirante no que se refere a arte, e tudo que possa proporcionar crescimento mental e espiritual.
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